quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Ao eterno seresteiro


Com fraterna cortesia,
Sem nehuma distinção,
O Itê sempre atendia
Aos amantes da Canção.

No cavaco, ou violino,
Enlevava corações,
mas era mesmo o fino
Entre primas e bordões!

De pequena estatura,
Um gicgante musical.
Era um mundo de ternura
No seu toque magistral!

Sempre dava à gente um prêmio
Ao tocar seu Sete Cordas,
Punha a alma do boêmio
Lá no céu, bem junto às bordas!

Quer pra mim, quer pra você,
Que amante da seresta,
Recordar sempre o Itê
É manter a alma em festa!


Esse poema foi feito por Delmo Freitas um amigo de meu pai em sua homenagem.

Um comentário:

Unknown disse...

recordá-lo com certeza é sempre lembrar de alegria....